A ESCOLHA DOS BRINQUEDOS:
Tudo tem um começo, e o espaço: Caminhos do Mundo não foi diferente, ele foi construído durante todo o ano de 2015, e durante a fase de construção passamos por muitos processos, é esse processo que queremos compartilhar com vocês. Quando nosso projeto foi elaborado, ele foi pensado de uma maneira a envolver nossas crianças o máximo possível em todo seu processo. Partindo desse ponto informamos
nossas professoras que a pasta do projeto: “Caminhos do mundo” iria começar a
circular pelas turmas, e quando a pasta fosse para sua sala cada professora
deveria relembrar as crianças do projeto e planejar uma estratégia para que a
turma escolha dentre as imagens, cinco que gostariam que fosse construída. Cada
professora realizou essa “tarefa” da maneira que achava mais apropriada.
Respeitando sempre o ouvir as crianças, e que todas pudessem explorar as
imagens, entender o funcionamento de cada “brinquedo”. Para só então, escolher
e poder votar.
Depois de muita conversa, chegou a hora das crianças escolherem, de exercitar sua cidadania.
A dúvida era grande, tantos brinquedos, tantas opções e apenas uma escolha.
Algumas crianças argumentavam quando não concordava com a escolha do amigo, tentavam justificar sua escolha mostrando como o "seu brinquedo" era melhor. As professoras mediavam os conflitos mostrando como precisamos respeitar as escolhas dos outros.
Depois de muita conversa, chegou a hora das crianças escolherem, de exercitar sua cidadania.
A dúvida era grande, tantos brinquedos, tantas opções e apenas uma escolha.
Algumas crianças argumentavam quando não concordava com a escolha do amigo, tentavam justificar sua escolha mostrando como o "seu brinquedo" era melhor. As professoras mediavam os conflitos mostrando como precisamos respeitar as escolhas dos outros.
Depois da "eleição", as professoras realizaram a contagem dos votos. Cada turma escolheu a melhor maneira para expor a quantidade de voto de cada brinquedo recebeu.
Algumas confeccionaram um gráfico. Essa atividade foi muito interessante pois também trabalhou a linguagem matemática.
Também realizamos a eleição com nossa APP e nossa COM-VIDA, foi engraçado perceber que a percepção dos pais era totalmente diferente da percepção das crianças, os pais evitavam os brinquedos que para eles poderiam ser perigosos (mais na verdade eram apenas mais desafiadores) e era justamente os que as crianças mais gostaram. É claro que eles estavam curiosos para descobrir o que as crianças escolheram mais só mostramos depois que todos já tinham votado.
ESPAÇOS MAIS VOTADOS:
PONTE DE CORDA
PAREDÃO DE ESCALADA
PONTE, TREPA-TREPA
PONTE DE CORRENTES
PERGOLADO COM BALANÇO, ESCADA DE CORDA, E OUTROS DESAFIOS MOTORES;
TÚNEL COM DIFERENTES TEXTURAS;
Avaliação da Atividade:
Foi
muito importante estimular a participação oral das crianças, elas se sentiram
importantes em serem ouvidas e poder votar/escolher o que vai ser construído.
Afinal, elas são as mais interessadas.
Ouvir a APP e a COM-VIDA, nossa equipe, também foi bem significativo, porque envolver
toda a comunidade escolar e oferece-lhes a opção do voto é uma atitude
democrática. E é exatamente isso que almejamos, que nossas crianças, nossos
funcionários, os pais, que todos saibam que possuem vez e voz. E que essa voz é
ouvida e respeitada.
Foi observado ainda, alguns processos de mediação e tentativas de argumentação de algumas crianças ao tentar convencer as outras a mudar o seu voto, mostrando como a “sua escolha” era melhor. Mas, as crianças acabaram aprendendo que nem sempre conseguimos o que queremos e no coletivo se faz necessário aceitar e respeitar a opinião dos outros, principalmente da maioria que compõe este grupo, mesmo sendo esta opinião diferente da nossa. Esse foi, sem dúvida, um belo exercício de cidadania e ética, de respeito ao seu direito e compreensão do cumprimento de seu dever, da busca pela convivência harmoniosa da coletividade.
Foi observado ainda, alguns processos de mediação e tentativas de argumentação de algumas crianças ao tentar convencer as outras a mudar o seu voto, mostrando como a “sua escolha” era melhor. Mas, as crianças acabaram aprendendo que nem sempre conseguimos o que queremos e no coletivo se faz necessário aceitar e respeitar a opinião dos outros, principalmente da maioria que compõe este grupo, mesmo sendo esta opinião diferente da nossa. Esse foi, sem dúvida, um belo exercício de cidadania e ética, de respeito ao seu direito e compreensão do cumprimento de seu dever, da busca pela convivência harmoniosa da coletividade.